O presente de Jeremias

— Jeremias, por favor! Estou tão perto! — Agarro os fios macios de seus cabelos e puxo seu rosto contra o meu, querendo que veja quão desesperada estou. — Pare de me torturar!

— Isso não é tortura, gatinha. Tortura é passar anos sabendo que a vizinha da porta ao lado está se masturbando pensando em mim, mas não poder se aproximar, pois ela foge todas às vezes. — Suas palavras soam duras, assim como a estocada brutal que me atinge em um ponto profundo, fazendo minha mente se enevoar de luxúria. — Tortura é escutar meu nome ecoando nos lábios da mulher por quem sou apaixonado, mas não poder vê-la afundar os dedos na própria boceta, porque a safada mantém todas as luzes apagadas!

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